Não temos meios, hoje, de saber com certeza quem será um alcoólatra, antes que a pessoa comece a beber. Já existem, no entanto, resultados concretos que mostram a influência genética. Eles foram conseguidos observando-se filhos de alcoólatras adotados por casais não alcoólatras.
É difícil estabelecer critérios gerais que diferenciem quem bebe muito de quem é alcoólatra. Não é possível estabelecer um valor numérico, como a quantidade de álcool ingerido, pois cada pessoa tem um metabolismo diferente. O que é muito para uns é pouco para outros e vice-versa.
Atualmente, os critérios usados para definir alcoolismo se baseiam no prejuízo social e pessoal sofridos por quem abusa das bebidas alcoólicas, ou no surgimento de sinais de abstinência e dependência pela interrupção da bebida.
O vício no álcool começa lentamente. Na fase de dependência psicológica, o indivíduo não se considera viciado. Ele acredita que pode parar quando quiser. E como nessa fase o indivíduo não deseja largar a bebida, prossegue até que começa a se prejudicar.
Antes de chegar a esse ponto, muitas advertências são dadas pelas pessoas próximas e todas são sempre desprezadas. Algumas vezes ocorrem até internações, mas o paciente não se convence de que é alcoólatra.

Geralmente culpa a mulher, o governo, o patrão ou a circunstância pelos seus excessos. Enquanto sua condição de dependente do álcool for negada, o paciente continuará bebendo e se prejudicando.
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