domingo, 30 de outubro de 2011

REUNIÃO DO GAC - SEXTA - 28.10.2011

Vamos compartilhar com você algumas frases mencionadas pelos nossos amigos em nossa reunião do dia 28.10.2011 
- VIR AO GAC É RECARREGAR AS BATERIAS. (ANDRADE)
- AQUI NÓS PODEMOS APRENDER COM A EXPERIÊNCIA DO PRÓXIMO (JOÃO ALBERTO)
- A PARTE MAIS SENSÍVEL DO CORPO HUMANO É O OMBRO, POIS É NELE QUE A PESSOA QUE SE PREOCUPA COM VC, BATE E TE DIZ Q VC NÃO ESTÁ SOZINHO. (LÁZARO)

QUESTIONÁRIO



Qual foi a contagem?  Respondeu sim quatro vezes ou mais? Em caso positivo, é provável que você tenha um problema sério de bebida, ou poderá tê-lo no futuro.  Então meu amigo, procure ajuda enquanto é cedo. Assuma que você é um alcoólatra. Nós podemos ajudá-lo.
Companheiros trabalhadores relatam que graças o assumimento de sua condição como alcoólatra, ingressaram em grupos como o nosso de ajuda, combateram a doença e hoje vivem mais felizes, de bem com a família e com sobriedade. Relatam como é bom viver sóbrio.
O lema do A.A. é: “Se você quer beber o problema é seu. Se você quer parar de beber, o problema é nosso.” O caminho apontado é “evitar o primeiro gole”, não se diz: “não vou beber nunca mais”, e sim “não vou beber nestas próximas 24 horas”, e assim dia após dia, com o apoio coletivo na participação das reuniões de grupo. 

HINO DA RECUPERAÇÃO


Para a frente recuperado
De cabeça bem erguida
Esquece o teu passado
Tens agora nova vida

Para a frente é o teu caminho

Sem orgulho nem vaidade
Tens mostrado a tantos outros
O teu lugar na sociedade

Foste farrapo e desgraçado
Por causa do alcoolismo
Dás provas de reabilitado
Aos que estão no abismo

Emprega tudo o que sabes
Para bem dos amigos
Não deixes de ajudá-los
Mesmo que não dêem ouvidos

Do alcoolismo não se recupera
Logo ao primeiro empurrão
Tenta sempre convencê-lo
Através da tua lição.

Estas ricas e belas quadras
Feitas à luz morta
Deram-me o propósito de ajudar
Sempre que me batem à porta
Autor: Jaime Vasconcelos

A TEIA DO ALCOOLISMO

SE ESTIVER INSERIDO NESSA TEIA,
PROCURE-NOS
TELEFONES E ENDEREÇO (MAPA) NA PRIMEIRA PÁGINA DO NOSSO BLOG.

COMO COMEÇA O ALCOOLISMO ?



Não temos meios, hoje, de saber com certeza quem será um alcoólatra, antes que a pessoa comece a beber. Já existem, no entanto, resultados concretos que mostram a influência genética. Eles foram conseguidos observando-se filhos de alcoólatras adotados por casais não alcoólatras.

É difícil estabelecer critérios gerais que diferenciem quem bebe muito de quem é alcoólatra. Não é possível estabelecer um valor numérico, como a quantidade de álcool ingerido, pois cada pessoa tem um metabolismo diferente. O que é muito para uns é pouco para outros e vice-versa.
Atualmente, os critérios usados para definir alcoolismo se baseiam no prejuízo social e pessoal sofridos por quem abusa das bebidas alcoólicas, ou no surgimento de sinais de abstinência e dependência pela interrupção da bebida.
O vício no álcool começa lentamente. Na fase de dependência psicológica, o indivíduo não se considera viciado. Ele acredita que pode parar quando quiser. E como nessa fase o indivíduo não deseja largar a bebida, prossegue até que começa a se prejudicar.
Antes de chegar a esse ponto, muitas advertências são dadas pelas pessoas próximas e todas são sempre desprezadas. Algumas vezes ocorrem até internações, mas o paciente não se convence de que é alcoólatra.
Geralmente culpa a mulher, o governo, o patrão ou a circunstância pelos seus excessos. Enquanto sua condição de dependente do álcool for negada, o paciente continuará bebendo e se prejudicando.

AS DROGAS MAIS PERIGOSA

O álcool é mais perigoso do que drogas como maconha, LSD e ecstasy, de acordo com um estudo publicado na última edição da revista médica especializada The Lancet.
A equipe avaliou o risco de 20 drogas em nove categorias, que foram então combinadas para produzir uma avaliação geral de risco.


As mais perigosas
1. Heroína
2. Cocaína
3. Barbitúricos
4. Metadona ‘de rua’
5. Álcool
6. Quetamina
7. Benzodiazepinas (calmantes)
8. Anfetaminas
9. Tabaco
10. Buprenorfina (derivado do ópio)
O álcool ficou em quinto lugar no novo ranking. A droga mais perigosa, segundo os especialistas, é a heroína, seguida da cocaína e de barbitúricos.


O ecstasy ficou em 18º lugar, enquanto a maconha foi considerada a 11ª droga mais perigosa – atrás do tabaco, que ficou em nono.

domingo, 23 de outubro de 2011

Reunião do Gac - Sexta - 21.10.2011

Vamos compartilhar com você algumas frases mencionadas pelos nossos amigos em nossa reunião do dia 21.10.2011 
- SEMPRE É HORA DE RECOMEÇAR, O TEMPO NÃO É NOSSO, O TEMPO É DE DEUS (JOÃO ALBERTO)
- O QUE EMBREAGA NÃO É O LITRO DE WHISKY E SIM O PRIMEIRO GOLE (LÁZARO)
- NUNCA É TARDE, O IMPORTANTE É PARAR DE BEBER. (ALAN)
- FELIZ DO ALCOÓLATRA QUE PARA DE BEBER TENDO SUA FAMÍLIA AO LADO (AND)
- DEUS NAO DESISTE DE NINGUÉM (GIOVANNI)
Venha participar de nossas reuniões...
- AQUI (NO GAC) NÓS SOMOS MAIORIA (JOÃO ALBERTO)

NINGUÉM É ALCOÓLATRA PORQUE QUER!

Alcoolismo não é um vício, é uma DOENÇA. É preciso que a gente perceba essa sutil diferença.
Vício é uma palavra que traz em si uma série de significações negativas, depreciativas e completamente injustas com pessoas que tiveram a infelicidade de sofrer a doença. Poderia ser diabetes, hipertensão, reumatismo; só que é alcoolismo.
Se o vício, por um lado, recebe um aspecto correto do alcoolismo, que é a compulsão irresistível de beber, por outro estigmatiza o alcoólico como um fraco de caráter. Ora, convenhamos, não é nada disso. Ninguém se torna alcoólico porque quer, torna-se alcoólico simplesmente porque apesar de todos os mais sinceros e comoventes esforços, não consegue deixar de beber.
Poder-se-ia argumentar, então, por que começou a beber? Ora, quem aos 15 anos não começa a tomar seus chopinhos depois da praia, seu cuba-libre nas festinhas, sua caipirinha de vodka ou cachaça, seus vinhozinhos no natal? Se tiver mais grana, quem não tomará seu champanhe na passagem do ano? Seu uísque no baile? Quem iria adivinhar que, anos depois, se tornaria um alcoólico? Deixemos, pois, de ser hipócritas e de sair pichando, estigmatizando os outros por suas dificuldades.
o exemplo está em casa
Se o alcoólico bebe, não é por falta de vergonha na cara. Bebe descontroladamente porque possui uma doença que pode acometer qualquer um: o alcoolismo.
Alíás, falta de vergonha na cara, é sair por aí encontrando explicações fáceis e cômodas para problemas difíceis e incômodos. Qualquer um  pode perfeitamente padecer desta doença – o alcoolismo – e simplesmente não saber.

MUITAS FAMÍLIAS NÃO RESISTEM AO ALCOOLISMO.

a família não resiste ao alcoolismo

DADOS ALCOOLISMO

dados alcoolismo

O Vício do Jogo


Jogadores Patológicos 

A compulsão por jogos é tão grave quanto o vício por entorpecentes. O montante de dinheiro gasto em apostas é alto, mas incalculável. Estimativas indicam que 3 milhões de brasileiros são jogadores compulsivos, 2% da população. 
As crises de abstinência, normalmente acompanhadas de depressão e taquicardia, não são contabilizadas pelos operadores da saúde. O jogo compulsivo passou a ser visto como problema médico e social desde 1995. O diagnóstico está associado à depressão, transtornos de personalidade e dependência de álcool e de drogas.

Muitos desconhecem a doença e que raramente um compulsivo busca apoio psicológico porque a negação é o principal obstáculo para procurar tratamento. 

Os dependentes não enxergam o problema como doença. "Não recorrem às  equipes de saúde mental, fato que dificulta o mapeamento dos casos". A maioria dos que buscam apoio alega ser portadora de depressão.  

Atitudes que denunciam a compulsão:
- Busca contínua de artimanhas que possibilitem a obtenção de dinheiro para custear os jogos.
- Necessidade de apostar quantidades cada vez maiores de recursos.
- Insucessos repetidos para controlar, diminuir ou parar de jogar.
- Inquietação ou irritabilidade quando tenta deixar o vício do jogo.
- Jogar como forma de escapar de problemas.
- Depois de perder dinheiro jogando, volta ao jogo na tentativa de recuperar o que perdeu.
- Mentir para esconder a extensão de seu envolvimento com o jogo.
- Cometer ilícitos para financiar as apostas.
- Colocar em risco ou perder relacionamento, emprego e oportunidades em função do jogo.
- Depender do dinheiro dos outro para pagar dívidas contraídas em jogos.

COMO LIDAR COM UM ALCOÓLATRA


Como convencer um alcoólico a fazer tratamento

Um alcoólico não pode ser forçado a receber ajuda, excepto em circunstâncias muito específicas, que possam colocar a sua vida ou a vida de quem está à sua volta em risco. Convencer uma pessoa alcoólica a fazer tratamento é muito complicado, pois é necessário que esta aceite que tem uma doença e queira ajuda médica especializada.


Como proceder nestas circunstâncias:

* Pare de proteger a pessoa

É natural que tente desculpar o vício da pessoa com os problemas que esta tem, principalmente se for um amigo ou familiar próximo. Evite fazê-lo. É fundamental que ela assuma os seus actos e sinta os verdadeiros efeitos do álcool, para aceitar que precisa de se desintoxicar.

* Converse
Por norma, estas pessoas sofrem episódios constrangedores e perturbadores em locais públicos (ataques de agressividade, por exemplo). Quando já estiver sóbria e num ambiente tranquilo, converse com ela sobre o sucedido, mencionando que está preocupado com o seu problema, e que é importante procurar ajuda. Mencione as situações e os problemas que a bebida tem causado até à data, tal como a última situação.

SINAIS

domingo, 2 de outubro de 2011

MITO OU FATO...


Mito: O álcool é a causa do alcoolismo.
Fato: Apesar de o alcoolista ser dependente de álcool, não é o álcool em si que causa o alcoolismo. Se isto fosse verdade toda pessoa que bebesse seria alcoolista. O que se sabe é que o alcoolismo não pode ser explicado por um único fator, mas pela interação de elementos genéticos, psicológicos e ambientais.

Mito: O vinho é uma bebida leve pois contém menos álcool do que as outras bebidas.
Fato: A quantidade de álcool que a pessoa ingere depende da quantidade de doses que ela toma. Um copo de vinho tinto (aproximadamente 120ml), uma lata de cerveja (aproximadamente 285ml) e uma dose de bebida destilada (aproximadamente 30ml) contém a mesma quantidade de álcool.

Mito: Misturar cerveja, vinho e destilados leva a embriaguez mais rapidamente do que só tomar um tipo de bebida alcoólica.
Fato: O nível de álcool no sangue é que determina o nível de sobriedade ou intoxicação alcoólica do indivíduo. Lembre-se que a quantidade de doses que a pessoa toma é que vai determinar a quantidade de álcool em seu sangue.

Mito: Beber café ajuda a pessoa a se restabelecer do ‘porre’.
Fato: Apenas o tempo pode ajudar uma pessoa a se restabelecer do porre. O organismo humano demora em média uma hora para processar uma dose de álcool.

Mito: Os efeitos do álcool no corpo da mulher são iguais aos efeitos do álcool no corpo do homem.
Fato: De maneira geral a ingestão da mesma quantidade de álcool afeta a mulher mais rapidamente do que o homem (mesmo levando-se em conta as diferenças no peso corporal). Isto ocorre porque a mulher apresenta menos água em seu corpo do que o homem e o álcool quando misturado a água do corpo torna-se mais concentrado na mulher.

Mito: Os efeitos do álcool no corpo do idoso são iguais aos efeitos do álcool no corpo do jovem.
Fato: Os efeitos do álcool no organismo variam com a idade. Perda de reflexos, problemas com audição e visão e menor tolerância aos efeitos do álcool deixam os idosos sob o risco de quedas, acidentes automobilísticos e outros tipos de acidentes que podem resultar do uso de álcool. Com a idade, há também uma tendência de aumento no consumo de medicamentos. A mistura desses medicamentos com álcool pode trazer conseqüências danosas, inclusive fatais à saúde.O uso de álcool pode agravar condições clínicas comuns entre os idosos, como hipertensão e úlcera. Mudanças no organismo dos idosos fazem a ingestão de álcool provoque efeitos mais acentuados comparativamente aos jovens de mesmo sexo e peso.

Mito: O alcoolista é uma pessoa fraca e irresponsável.
Fato: O alcoolismo é uma doença crônica que compreende os seguintes sintomas: desejo incontrolável de beber, perda de controle (não conseguir parar de beber depois da pessoa ter começado), dependência física (sintomas físicos como sudorese, tremedeira e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool) e tolerância (a pessoa com o tempo passa a precisar de doses maiores de álcool). A dependência de álcool não está associada ao caráter do indivíduo e muito dos problemas que ele apresenta são decorrentes da própria doença.


AS ARMADILHAS E OS EFEITOS DO ALCOOLISMO.


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O QUE É ALCOOLISMOS...

O alcoolismo é uma das formas mais comuns de dependência que se desenvolve quando uma pessoa adquire uma tolerância ao álcool (o seu corpo ajusta para absorver quantidades tão grandes que não podem mais funcionar normalmente sem elas) e sintomas de abstinência quando a experiência de beber permanece.

Estes sintomas são vontade irresistível para o álcool, incapacidade de beber com moderação e como a doença progride, a necessidade de doses crescentes para atingir o mesmo efeito.

Alcoolismo geralmente ocorre lentamente, após vários anos de consumo em exagero.

A pessoa começa a beber álcool para a aceitação social, para reviver ou esquecer as suas preocupações, eventualmente, o seu corpo se torna dependente do álcool, e se você não tomar  quantidade normal, ele começa a sofrer os sintomas de abstinência, tais como sonolência, agitação , tremores musculares e, em casos graves, delirium tremens (reação caracterizada por taquicardia, febre, ansiedade severa e, às vezes alucinações).

Quais as consequências do consumo excessivo de bebidas alcoólicas?




As consequências aparecem primeiro como euforia, desinibição e loquacidade, cedendo gradativamente lugar aos efeitos depressores como a falta de coordenação motora, perda do senso crítico, descontrole e sono, podendo, com o exagero do consumo, provocar até mesmo o estado de coma.


O uso crônico do álcool (todos os dias ou todas as semanas, quantidades elevadas) leva a um maior risco de transtornos, entre os quais destacam-se a gastrite, o aumento da pressão arterial, a pancreatite, a miocardite, a hepatite e a cirrose alcoólica, além de distúrbios neurológicos graves, alterações da memória e lesões do sistema nervoso central.


Finalmente, convém destacar a ocorrência de inúmeros acidentes (com veículos e máquinas), quedas, atropelamentos, afogamentos, atos de agressividade e conflitos, associados ao consumo abusivo de álcool.

QUANDO UMA PESSOA SE TORNA ALCOÓLATRA?

O alcoolismo quase nunca se revela muito cedo esconde-se na mentira na negação nas promessas jamais cumpridas e quando nada interrompe em sua escalada vai deixando danos por onde passa
por isso o alcoolismo precisa ser visto de frente e quanto mais cedo melhor.

Os perigos ocasionados pelo consumo de álcool : Apesar de ser aceito pela sociedade, o álcool oferece uma série de perigos tanto para quem o consome quanto para as pessoas que estão próximas, como acidentes de trânsito, brigas, violência doméstica, problemas com relacionamentos e no trabalho, como alterações na percepção, reação e reflexos.







Quando uma pessoa se torna alcoólatra?

Não é fácil identificar a diferença entre dependentes da bebida (alcoólatra) e aquela que bebe em excesso ou aquela que apresenta problemas relacionados com o seu consumo, sem se configurar como um caso de dependência.

A bebida alcoólica é extremamente inadequada como calmante, ou como saída para enfrentar problemas, pois embora produza um efeito mais imediato de euforia, esta é seguida de depressão do sistema nervoso, deixando o indivíduo mais desconfortável e ansioso.

Além disso, o uso abusivo de álcool muitas vezes é causador de acidentes, intoxicações, nervosismo, e outros problemas físicos, psicológicos e sociais.

Existem sinais que demonstram quando, além de estabelecer uma relação arriscada com a bebida, a pessoa está evoluindo para a dependência. Eis alguns deles:

1. Aumento da quantidade de bebida e da freqüência do beber (vários dias por semana, mais de uma vez por dia);

2. Dificuldade de controlar o consumo da bebida, compulsão por beber e dificuldade de estabelecer limites de término do consumo;

3. Abandono de outros interesses ou prazeres em favor do uso da bebida;

4. Aumento da tolerância ao álcool (aumento da dose de bebida para obter o mesmo efeito);

5. Persistência no uso do álcool a despeito da evidência clara das conseqüências nocivas deste hábito;

6. Apresentação da síndrome de abstinência (cujos sintomas mais comuns são ansiedade, insônia, irritabilidade, tremores, náusea, vômitos, cefaléia, pesadelos, alucinações) Estes fenômenos representam sinais da síndrome de abstinência quando são aliviados com a bebida.

Quando a pessoa apresenta três ou mais desses sintomas, está configurada a dependência ou o alcoolismo.