O GAC é um Ministério cristão que tem como objetivo ajudar pessoas dependentes do álcool e de outras drogas, através da troca de experiências vividas. Acolhe qualquer pessoa, independente da opção religiosa.Tem o propósito de restaurar vidas, e fortalecer a família do dependente. Todas as Sextas das 20 às 22h / Tel. 81 - 9974-5818 TIM / 8535-2607 OI - EMAIL: gac-episcopal@bol.com.br - FACE - http://www.facebook.com/GacGrupoDeApoioCarismatico - Igreja Episcopal do Espinheiro - 81 - 3221-0994
segunda-feira, 26 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
Alcoolismo nas mulheres é herança materna, diz estudo
On March 20, 2011, in Alcoolismo, Psiquiatria, by admin
Fonte: Folha Online
O alcoolismo pode ser passado de mãe para filha, de acordo com a psicóloga Ana Beatriz Pedriali, autora do livro recém-lançado “Um Passado que Vive -Transmissão Familiar do Alcoolismo Feminino”.
A pesquisadora acompanhou 62 mulheres alcoólatras e não alcoólatras na sua tese de doutorado e concluiu que, além do fator genético, o comportamento e as relações familiares são determinantes para o vício.
Entre as alcoólatras, pelo menos uma em cada cinco era filha de uma mulher também viciada em álcool.
“Há uma transmissão do comportamento, da violência e dos conflitos. Não há registros desse fenômeno em homens”, diz Pedriali.
A maioria das mulheres dependentes tinha uma relação conflituosa com mães e avós. “Elas reproduzem o mesmo comportamento com as filhas. São mulheres que aprendem a resolver problemas bebendo.”
O trabalho foi desenvolvido no IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Diferenças
A genética é responsável por 50% a 60% da tendência ao alcoolismo tanto em mulheres quanto em homens, segundo Patricia Hochgraf, coordenadora do Programa Mulher Dependente Química do IPq.
Mas as semelhanças entre os sexos param por aí. “A mulher é mais vulnerável e pode ficar viciada mais rapidamente”, afirma a psicóloga Ilana Pinsky, vice-presidente da Abead (associação para estudos do álcool e outras drogas).
Os hábitos que acompanham a dependência também diferem. Ao contrário dos homens, que bebem em grupo e em público, elas bebem mais sozinhas.
“É um vício escondido. Por isso, o alcoolismo feminino tem menor visibilidade”, diz o psiquiatra Marcelo Santos Cruz, elas têm mais dificuldade em assumir o problema, procurar ajuda e, quando procuram, desistem do tratamento mais fácil.
Para chegar à conclusão, ela acompanhou, em sua tese, 1.051 homens e mulheres. “Há obstáculos morais e estruturais. Ainda há muito preconceito. Essas mulheres são mal vistas. Há poucos ambulatórios e muitos não estão preparados para receber mulheres dependentes.”
O alcoolismo pode ser passado de mãe para filha, de acordo com a psicóloga Ana Beatriz Pedriali, autora do livro recém-lançado “Um Passado que Vive -Transmissão Familiar do Alcoolismo Feminino”.
A pesquisadora acompanhou 62 mulheres alcoólatras e não alcoólatras na sua tese de doutorado e concluiu que, além do fator genético, o comportamento e as relações familiares são determinantes para o vício.
Entre as alcoólatras, pelo menos uma em cada cinco era filha de uma mulher também viciada em álcool.
“Há uma transmissão do comportamento, da violência e dos conflitos. Não há registros desse fenômeno em homens”, diz Pedriali.
A maioria das mulheres dependentes tinha uma relação conflituosa com mães e avós. “Elas reproduzem o mesmo comportamento com as filhas. São mulheres que aprendem a resolver problemas bebendo.”
O trabalho foi desenvolvido no IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Diferenças
A genética é responsável por 50% a 60% da tendência ao alcoolismo tanto em mulheres quanto em homens, segundo Patricia Hochgraf, coordenadora do Programa Mulher Dependente Química do IPq.
Mas as semelhanças entre os sexos param por aí. “A mulher é mais vulnerável e pode ficar viciada mais rapidamente”, afirma a psicóloga Ilana Pinsky, vice-presidente da Abead (associação para estudos do álcool e outras drogas).
Os hábitos que acompanham a dependência também diferem. Ao contrário dos homens, que bebem em grupo e em público, elas bebem mais sozinhas.
“É um vício escondido. Por isso, o alcoolismo feminino tem menor visibilidade”, diz o psiquiatra Marcelo Santos Cruz, elas têm mais dificuldade em assumir o problema, procurar ajuda e, quando procuram, desistem do tratamento mais fácil.
Para chegar à conclusão, ela acompanhou, em sua tese, 1.051 homens e mulheres. “Há obstáculos morais e estruturais. Ainda há muito preconceito. Essas mulheres são mal vistas. Há poucos ambulatórios e muitos não estão preparados para receber mulheres dependentes.”
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